“e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal” (Mateus 6,13a)
Essa parte da oração do Pai Nosso geralmente dá origem a perguntas. Mas hoje eu gostaria de meditar sobre a resposta; a resposta para a qual ela aponta. Ela me aponta para a resposta derradeira, a solução definitiva para os desafios da “tentação”: O poder de Deus. O Senhor me diz em Sua oração algo que tenho aprendido por experiência própria: que minha própria “força”, seja ela de vontade, de autoconhecimento, de análise científica ou psicológica ou qualquer outra, não é a resposta definitiva para os desafios da “tentação” ou do “Mal”. Embora eu tenha descoberto que posso muito bem, às vezes até cientificamente, decompor as diversas partes do funcionamento da vontade e da mente, ainda assim não sou capaz de recompô-las. O poder de “restaurar” a plenitude de minha humanidade em seu pensar, querer e agir pertence a Deus. Ou seja, a “salvação” é uma obra que somente Ele pode realizar, em nós e conosco.
Hoje, que eu me concentre na Solução, porque o “problema” já me é muito bem conhecido. Vou buscar o poder de Deus em minha rotina cotidiana, em comunhão com Ele. Porque tentei usar minha própria força e falhei. Que eu permita que Deus seja o Deus de minha vida hoje, permitindo que seja feita a Sua vontade. “Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amén” (Mateus 6,13b).
Versão brasileira: João Antunes
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