“Assim fala o SENHOR do universo: ‘Eis que Eu salvo o meu povo dos países do Oriente e dos países do Ocidente. Eu os levarei a habitarem em Jerusalém. Eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus em fidelidade e em justiça’. Assim fala o SENHOR do universo: ‘Que as vossas mãos se revigorem, vós que nestes dias ouvis estas palavras da boca dos profetas… Porque antes destes dias, não era pago o salário dos homens, e o dos animais era nulo; e não havia paz para quem se entregava às suas ocupações, por causa do inimigo; Eu tinha lançado todos os homens uns contra os outros. Mas agora não tratarei o meu povo como nos dias de outrora — oráculo do SENHOR do universo.” (Zacarias 8,7-9a.10s)
Estou refletindo sobre essa passagem do profeta Zacarias hoje, porque é o Dia Internacional da Mulher. Não importa se concordamos com a política do “Oriente” ou do “Ocidente” em relação às questões das mulheres, eis o que o Senhor dos Exércitos nos diz: “Eis que Eu salvo o meu povo” de ambos; “dos países do Oriente e dos países do Ocidente. Eu os levarei a habitarem em Jerusalém”, diz Ele, para um meio-termo que é o Seu reino, representado aqui por “Jerusalém”. E Ele convida nossas “mãos” a se “revigorarem”, a despeito das questões “salariais” (digamos, como a notória “diferença salarial”) e a despeito de “todos” serem colocados “uns contra os outros”, digamos, no que se refere a ressentimentos, abusos ou simples mal-entendidos relacionados a gênero, como às vezes aconteceu na era “#metoo”.
Deus nos oferece libertação dos “dias de outrora”, quando “não havia paz”, se acolhermos Sua autoridade e Seu chamado para responder às nossas vocações, que vêm d’Ele e não de qualquer outra pessoa. Portanto, “que as nossas mãos se revigorem”, tanto de mulheres quanto de homens, seja o que for que sejamos chamados a ser ou a fazer, em nosso tempo e por Sua graça, para que Ele possa fazer conosco o que Ele pretende, que é ser nosso Deus, e que sejamos Seu povo, “em fidelidade e em justiça”. Hoje, não quero me concentrar na política do que sou ou do que faço, mas no meu Novo Empregador, que nos reúne a todos em Si mesmo, quando seguimos não o caminho de agradar às pessoas, mas o caminho muitas vezes impopular de carregar a cruz de nossas vocações.
Versão brasileira: João Antunes
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