“O SENHOR disse, depois, a Noé: ‘Entra na arca, tu e toda a tua família, porque só a ti reconheci como justo nesta geração. De todos os animais puros levarás contigo sete pares, o macho e a fêmea; dos animais que não são puros levarás um par, o macho e a sua fêmea; das aves do céu, também sete pares, macho e fêmea, a fim de conservares a sua raça viva sobre a Terra. Porque dentro de sete dias, vou mandar chuva sobre a Terra, durante quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei na superfície de toda a Terra todos os seres que Eu criei’. E Noé cumpriu tudo quanto o SENHOR lhe ordenara.” (Gênesis 7,1-5)
Esta passagem do Gênesis é lida na minha Igreja durante a Quaresma. Sou recordado da arca de Noé, que é tradicionalmente vista como prefiguração da Igreja. Sobrevivemos às águas turbulentas da nossa jornada para a salvação por “entrar”, uma e outra vez, sendo reunidos em comunidade, cura e restauração que continuamente são oferecidas na realidade eclesial cheia de graça. E então saímos, uma e outra vez, para oferecer uma vida nova ao nosso mundo.
No contexto da nossa Quaresma de 40 dias, sou recordado dos “quarenta dias e quarenta noites” do Grande Dilúvio, durante o qual Deus “apaga” aquilo que precisa ser apagado em mim, e deixado para trás. Hoje vou abraçar mais uma vez o “dilúvio” de dons da Quaresma, oferecido a mim na Tradição, então “saio” renovado, para a luz que está chegando no final deste período de 40 dias.
Versão brasileira: João Antunes
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