“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e vos será dado. Será colocada em vosso regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.” (Lucas 6,37s)
… mas não posso dar o que não recebi primeiro, de Deus. Quando permito o “bem” de Deus em meu coração (como o perdão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, e assim por diante), e depois o transmito ao próximo, descubro que isso volta para mim. Quando estou abraçando gratidão, paciência, humildade, compaixão, e percebendo o mundo à luz de Deus, descubro que essa luz é refletida de volta para mim, pois as pessoas, as coisas e os lugares parecem mais amigáveis, mais acolhedores e até mesmo maravilhosos. Por outro lado, quando me desconecto da graça de Deus, e carrego comigo ingratidão, ressentimentos, expectativas e exigências egocêntricas (com relação a mim mesmo e/ou ao próximo), etc., então tudo e todos de repente não “servem”. E eu me torno como uma ferida aberta, sensível a toda e qualquer mínima coisa.
Que eu me reconecte com Deus esta manhã, entregando a Ele todo o vazio do meu coração. Aceito Sua misericórdia esta manhã, Seu amor e Sua generosidade, para comigo e para com os demais, para que eu possa carregá-los comigo, e transmití-los, ao longo do meu dia. “Pai Nosso, Que estais no céu!” digo a Deus ao começar esta segunda-feira. “Seja feita a Vossa vontade” com todos nós hoje, Senhor, como Vós achardes conveniente.
Versão brasileira: João Antunes
© 2020, Sr. Vassa Larin
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