“Morte e vida estão à mercê da língua: os que a amam comerão dos seus frutos.” (Provérbios 18,21)
Ai! Sim, minhas palavras podem espalhar “vida” ou podem espalhar “morte”. Não apenas através “da língua”, como era quando Provérbios foram escritos. Hoje o meu compartilhar de palavras acontece cada vez mais online, onde escolho “encaminhar” ou “compartilhar” por meio de mensagens de texto, tweets, e-mails ou outros. Estou refletindo sobre isso hoje, porque ontem recebi um e-mail desagradável, e depois o encaminhei para uma amiga íntima, dizendo algo do tipo: “Ela está nisso de novo, olha isso aqui”. Eu não devia ter feito isso. Podia ter “parado essa loucura”, por assim dizer, mantendo isso só para mim. A simples abstinência no encaminhamento, e o uso sábio do “DELETE” teria sido um exercício benéfico de compaixão e de retenção de julgamento.
Portanto, que hoje eu seja um pouco mais abstinente com “o poder da língua”, que nos dias atuais é amplificado através da abundância de palavras que eu posso escolher compartilhar, ou não, online. Se eu me deparar com informações prejudiciais ou que trazem morte, que elas parem em mim, em vez de serem espalhadas por mim, para que outros não sejam sujeitos a “comer dos seus frutos”. E que eu seja grato hoje pelas lições aprendidas ontem, à luz da Palavra sempre vivificante de Deus.
Versão brasileira: João Antunes
© 2020, Sr. Vassa Larin
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