“Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura’. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens (ἐν ἀνθρώποις εὐδοκίας), objetos da benevolência (divina)’. Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: ‘Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou’. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores. Maria conservava todas essas palavras, meditando-as (συμβάλλουσα) no seu coração.” (Lucas 2,8-19)
Os pastores sem nome! Pessoas trabalhadoras, que provavelmente lutavam para colocar pão em suas mesas, tendo que trabalhar à noite, — aparentemente até no Natal! ☺ Mesmo assim, eles largam tudo e até deixam seu rebanho, para “verem o que se realizou…”, respondendo ao chamado de Deus “com grande pressa”.
Que eu trabalhe duro hoje, mas não seja tão “ocupado” com o meu trabalho e preocupações a ponto de Deus não conseguir ter uma palavra. Que eu tenha “boa vontade”; com o coração e a mente abertos à “boa-nova de grande alegria”, que invade a minha vida e me chama a fazer uma pausa; para adorá-Lo em gratidão e paz, no meio e apesar das minhas várias preocupações, financeiras e demais. “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade”.
Versão brasileira: João Antunes
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