“Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.” (João 6,48-51)
Diferentemente do “maná no deserto” (Êxodo 16), o Pão da Vida na Eucaristia da Igreja não apenas “desce do céu”. Enquanto que Deus é Quem transforma o nosso pão “no pão vivo que desce do céu”, ao enviar Seu Espírito Santo na Liturgia da Igreja, ele precisa ser assado, e depois oferecido, por nossas mãos humanas.
O Senhor quis que, em Sua Nova Aliança conosco, participássemos mais do prover de nosso “pão” essencial que sustenta a vida. Na Igreja, em geral, somos dignificados com mais responsabilidade, em nosso “deserto”, do que o povo de Deus no deles, onde comiam maná “e morriam”. Em Cristo, somos “chamados” a sermos Seus cooperadores no projeto de construção que somos nós, como indivíduos e como Igreja. Então, enquanto oro esta manhã, “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, também abraço meu papel em trabalhar por isso, fazendo a próxima coisa certa tanto pelo meu alimento físico quanto espiritual.
Versão brasileira: João Antunes
© 2019, Sr. Vassa Larin
www.coffeewithsistervassa.com